"Meu nome não é Johnny" é um filme bacana. Não vou dizer que é fodáximo, mas ainda assim é um ótimo filme nacional, baseado em fatos reais.
Sabe quando seu pai te diz pra não fumar o primeiro baseado, porque senão sua vida ia afundar na merda? Pois bem, conheçam João Guilherme. Um jovem de classe alta, cheio de "problemas". "Problemas" do tipo festas, bagunça e matar aula pra ir surfar. Vida dura a do rapaz. Então, um dia um amigo do João lhe oferece o tal do primeiro baseado. Situação e papo 100% clichê(o que é que um matinho queimado vai te fazer de mal?), quase patético se não fosse o que ocorre de verdade.Temos ainda uns momentos "por isso que eu sou drogado", com os pais se separando e o pai dele tendo câncer de pulmão.
Salta o tempo e encotramos o João fazendo grandes festas em sua modesta mansão, regadas a muito álcool, maconha, cocaína, enfim,
tóchicos em geral. Um dia, quando não pode pagar seu fornecedor, ele pede em mercadoria pra vender e levantar a grana. Passa então ao outro lado do balcão. E aí que a coisa fode.
O filme contina com o João ganhando mais grana, gastando mais grana, arranjando uma mulher (a bela Cléo Pires), cheirando mais, se envolvendo mais e se fudendo mais.
O filme é bem legal. É interessante ver pessoas idiotas fazendo coisas idiotas e se fudendo por causa disso. Não apenas por sadismo, mas por te fazer parar e pensar "que bom que eu sou menos idiota que isso". Vale a pena ver.
O filme só peca pelos seus minutos finais, que não passam de uma sucessão de momentos sentimentais, com um espírito de "tadinho dele" e etc.
Nota final: 8
-Johnny é o caralho! Meu nome é Zé Pequeno!